Opel Insignia ganha motor 1.6 Turbo de 200 cavalos

Opel Insignia ganha motor 1.6 Turbo de 200 cavalos

O Opel Insignia continua bem, obrigado. Mesmo após a venda da divisão anglo-teutônica da General Motors para os francos da PSA, a marca germânica mantém seu topo de linha feito sobre a plataforma E2XX da empresa americana, assim como sua variante perua e toda a gama de produtos, com exceção lógica dos modelos Crossland X e Grandland X, feitos sobre as bases francesas PF1 e EMP2.

Agora, o Opel Insignia parte para mais uma nova opção, o motor 1.6 Ecotec Turbo passa a oferecer 200 cavalos e 28,5 kgfm, podendo ser equipado com transmissão manual ou automática, ambas com seis velocidades. Com ele, o sedã (Grand Sport) vai de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos e tem máxima de 235 km/h. De acordo com a alemã, o consumo médio é de 15,9 km/l e a emissão de CO2 fica em 145 g/km.

Opel Insignia ganha motor 1.6 Turbo de 200 cavalos

O novo motor passa a equipar não somente o sedã Grand Sport, mas também a perua Sports Tourer e a aventureira Country Tourer. A Vauxhall também comercializará o Insignia 1.6 Turbo e o pacote inclui os sistemas de entretenimento Multimedia e Multimedia Navi Pro, ambas com tela sensível ao toque de 8 polegadas, rádio digital DAB, Google Android Auto e Apple Car Play, além do Intellink. O conteúdo ainda adiciona cluster digital e HUD.

Com 155 mil vendidos, a Opel não explica se o volume adiciona as vendas do Buick Regall e do Holden Commodore australiano, mas o modelo topo de linha europeu tem um bom volume de vendas e ajuda a empresa em sua recuperação financeira após a compra da PSA. De janeiro até julho, a montadora de Rüsselsheim já teria acumulado o primeiro lucro (502 milhões de euros) em quase duas décadas de prejuízo com a GM.

Opel Insignia ganha motor 1.6 Turbo de 200 cavalos

Diante disso, o reforço na linha do Opel Insignia se faz necessário para manter o bom ritmo de vendas e margem que a montadora precisa para provar que é rentável. A nova política de Carlos Tavares sobre as duas marcas parece estar rendendo seus frutos, o que facilitará ainda mais a sinergia entre elas e a PSA nos próximos anos.

Por ora, além da gama Insignia, a Opel/Vauxhall tem que garantir a performance comercial da gama Astra, que deve se beneficiar com a plataforma modular EMP2 na próxima geração, assim como o Corsa com a CMP, que é um desenvolvimento da PSA com a Dongfeng. A base modular dará ao compacto nova vida com uma versão elétrica e um visual mais radical, como sugerem os rumores. Só falta chegar ao Brasil na próxima década.

 

 

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