‘Tecnologias’ arcaicas que ainda estão em uso nos carros

Que o Brasil é um celeiro de carros que, às vezes, não servem a outros mercados nós já sabemos. Que, às vezes, nossos carros são os mesmo que atendem a mercados de níveis de segurança inferiores também, mas mesmo alguns bem modernos, tem “tecnologias” que são arcaicas para os dias atuais.

Freio de estacionamento no pé. Típico de picapes nos anos 80 e 90, o sistema ainda é utilizado por alguns modelos que você não esperava, como o híbrido Toyota Prius. Se a ideia é salvar espaço no console central, já temos a opção do freio de estacionamento elétrico para solucionar o problema.

Toca CD/DVD. Em tempos de telas gigantes, centrais multimídias modernas, Spotify e carros que já adotaram o uso de mais de uma entrada USB, ainda há carros com entrada para tocar CD ou DVD. Ou seja, além de alguns consumidores que talvez ainda carregarem um pacote de “discos compactos”, esses modelos ocupam espaço no painel. Como é o caso do Toyota Corolla.

Relógio no painel. Você tem a opção de relógio junto com os instrumentos ou ainda na central multimídia, que todo carro tem atualmente. Então ter o relógio digital, como faz a Toyota, ou ainda a Mercedes-Benz com o analógico, que pode ter um charme, mas não tem função, é desnecessário e arcaico.

Abertura de porta-malas na chave. Em tempos de facilidades, ter que desligar o carro e descer para abrir o porta-malas, quando tudo poderia ser resolvido com um botão no painel, caso de alguns VW, ou um alavanca próximo ao banco, como fazem a maioria dos carros, tal qual o Toyota Etios Sedã.

Vareta no capô. Outra oportunidade de facilitar a vida do consumidor é perdida aqui. Cada vez que precisa abrir o capô é preciso procurar onde está a vareta que segura a peça. Já existe a possibilidade de utilização de um amortecedor ali, o que torna a abertura mais fácil, segura e cômoda.

“Pescoço de ganso”. O apelido para aqueles braços que articulam a tampa do porta-malas de sedãs tem uma explicação. São compridos, roubam espaço de mala, e se você não tomar cuidado, podem danificar o que estiver sendo carregado lá. Pode até ser uma solução mais barata, mas o sistema pantográfico, com amortecedores é mais moderno, não rouba espaço e fica mais elegante.

Tanquinho de partida a frio

Em tempos de partida a frio evoluídas, e a tecnologia está aí para todos, ter um motor que ainda utiliza tanquinho de partida a frio é uma tremenda roubada. Além de obrigar o cliente a ficar lembrando de reabastecer para não ficar na mão em dias frios. Um exemplo disso, é o 2.0 do Renault Captur.

Câmbio automático de quatro marchas. Já chegamos a oito marchas em alguns carros, mas em outros, seguimos com os arcaicos câmbios automáticos de quatro marchas. São poucos os que ainda resistem no mercado, mas eles existem. E assim tem que fazer milagres para ter a melhor condição de desempenho. Exemplos disso são o Toyota Etios e o Chery Tiggo.

Motor 1.0 quatro cilindros. Outro item que está ficando raro no mercado, o motor 1.0 quatro cilindros, também se tornou arcaico. Ele gera menos potência e torque, além de ser mais gastões que os novos três cilindros. São poucos os restantes: Fiat e Chevrolet com grandes volumes.

Manivela de vidro. Ok, você pode até dizer que o carro fica mais barato apenas com vidros elétricos dianteiros, mas após tantos anos de uso desses sistema, ele ainda não se tornou barato o suficiente para equipar os carros sem causar um grande custo no preço final?.