Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

A Parati Track & Field resultou de uma parceria com uma loja de roupas esportivas e deu tanto sucesso para a Volkswagen que foi vendida em duas “gerações” da perua compacta entre os anos de 2003 e 2008.

Foi uma das séries especiais mais duradouras do mercado na história do modelo.

No começo dos anos 2000, a VW Parati era uma perua bem dinâmica e com público variado, indo do jovem ao familiar, passando até mesmo por operações de frotistas.

As séries especiais eram uma alternativa interessante para o produto, que já demonstrava sinais de cansaço em sua segunda geração.

Para termos uma ideia, só o modelo G3 teve 13 versões e séries especiais em sua carreira de pouco mais de cinco anos até o modelo G4.

Algumas delas duravam tanto que todas podem ser consideradas versões regulares na Parati G3 que, além da Track & Field, teve ainda as opções City, Comfort, Crossover, Evidence, Fun, GTI, Sportline, Summer, Sunset, Tour, Turbo e Plus.

Aqui, vamos falar da Parati Track & Field, que tinha um bom custo-benefício e que caiu no gosto do consumidor, tendo vida longa como uma edição especial, mas nem tanto limitada assim, como tantas outras.

A parceria entre VW e a rede de lojas foi uma das que mais deram certo nesse período do mercado nacional.

Parati Track & Field

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

Era 3 de dezembro de 2003, quando a Volkswagen divulgou uma release apresentando a nova série especial da Parati G3, que oficialmente era chamada Parati Track & Field.

O objetivo da nova série era promover “esportividade e jovialidade” entre o público jovem, alvo das duas marcas (VW e Track & Field).

A perua compacta já tinha um histórico de consumidores jovens desde os anos 90, quando versões como Summer e Surf, levaram muitos clientes de faixa etária mais baixa para as concessionárias, em busca da familiar “descolada”.

Para atender esse perfil de cliente, a Volkswagen inicialmente projetou um lote de 2.700 unidades com volume mensal liberado de 300 exemplares, diluindo assim a Parati Track & Field entre dezembro de 2003 e agosto de 2004.

A ideia parecia não ir muito além disso, mas a Parati Track & Field sobreviveu ao crivo dos clientes da VW e logrou mais lotes subsequentes até no modelo G4, onde a série foi relançada em fevereiro de 2006.

Naquela época, a perua jovial saiu com preço sugerido de R$ 41.886 na versão 1.6 e R$ 42.350 com motor 1.8. A programação mensal havia aumentado para 400 unidades até dezembro de 2006.

Entretanto, a VW deu sequência nos anos seguintes, tendo sido vendidos lotes em 2007 e 2008, quando a parceria com a loja encerrou a jornada da Parati Track & Field.

G3

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

A Parati Track & Field surgiu no modelo G3 da perua, que era uma atualização da segunda geração de fato (G2), tendo esta adquirido um visual mais sofisticado e correspondente aos carros mais caros da VW na época.

Com quatro portas, a Parati Track & Field tinha uma aparência bem interessante, diferente da sucessora Parati G4.

Como diferencial, a perua da série tinha suspensão elevada em 27 mm. O ajuste e calibração de molas e amortecedores era a mesma da versão Crossover.

Além disso, a Parati Track & Field trazia defletor de ar traseiro proeminente e com luz auxiliar de freio. Ela também tinha barras longitudinais no teto e antena pronunciada.

Entre os diferenciais, a Parati Track & Field trazia ainda faróis duplos com máscara negra, que davam um ar mais esportivo para a perua da VW.

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

Também vinha com frisos protetores laterais, ponteira de escape cromada e os para-choques eram na cor do carro.

A Parati Track & Field tinha ainda faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15 polegadas de cinco raios e pneus 195/55 R15. Os retrovisores eram na cor do carro, enquanto as soleiras externas eram pretas.

Fora o conteúdo exclusivo no exterior, que incluía o logotipo da marca de roupas, a Parati Track & Field tinha mais coisas no ambiente interno.

As soleiras internas eram de cor prata e vinham com o logotipo da Track & Field.

Aos clientes da Parati Track & Field, era oferecido gratuitamente um kit esportivo da marca com uma bolsa, uma toalha de rosto, um chaveiro, um porta-óculos, duas raquetes com duas bolinhas de frescobol e uma garrafa personalizada.

De série, a Parati Track & Field vinha com direção hidráulica, alerta sonoro de velocidade, para-sóis iluminados, banco do motorista com ajuste de altura e retrovisores externos com controle interno.

Opcionalmente, podia-se obter ar-condicionado, vidros elétricos acionados pela chave, travas elétricas com a mesma funcionalidade e espelhos externos com ajuste elétrico.

Também era opcionais as rodas de liga leve, aquecimento, sistema de áudio com CD player com ajuste no volante e airbag duplo.

A Parati Track & Field oferecias as cores: preto Ninja, prata Light, cinza Cosmos e azul Índigo, perolizada.

Motores

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

Com opções 1.6 e 2.0, a Parati Track & Field era oferecida no mercado apenas com transmissão manual de cinco marchas.

No primeiro caso, o motor era o AP-1600 Total Flex com injeção multiponto, que entregava 97 cavalos na gasolina e 99 cavalos no etanol, ambos a 5.750 rpm. O torque era de 14,1/14,4 kgfm a 3.000 rpm, respectivamente.

Com isso, a Parati Track & Field 1.6 ia de 0 a 100 km/h em 11,2 segundos e com máxima de 183 km/h. Já a versão 2.0 só podia ser abastecida com gasolina.

Esta era movida pelo AP-2000 com injeção multiponto, que tinha 112 cavalos a 5.250 rpm e 17,3 kgfm a 3.000 rpm. Fazia o mesmo tempo em 10,3 segundos e tinha final de 190 km/h.

G4

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

Em 2006, essa série da Parati retornou ao mercado nacional na pele da Parati G4.

Apesar da simplificação da perua da VW, que ganhou um aspecto mais pobre com a desistência de sua promoção futura para a geração G5, que contemplou apenas Gol e Saveiro, além do renascido Voyage.

Agora com opção de motores 1.6 e 1.8, a Parati T&F mantinha a suspensão elevada em 27 mm acima do padrão da perua, bem como detalhes estéticos joviais.

Visualmente, tinha faróis simples e claros. A grade era cinza e descia até o para-choque. Os frisos da grelha eram pretos, tal como os para-choques.

Com faróis de neblina e friso protetor lateral em cinza, a Parati Track & Field tinha ainda o nome da marca estampado nas laterais e traseira, bem como barras no teto e antena.

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

As maçanetas eram pretas, assim como as soleiras externas e as colunas. As rodas de liga leve aro 15 eram cinzas.

Dentro, a Parati Track & Field era mais completa que a antecessora, tendo como destaque o volante de quatro raios com comandos de áudio, que era opcional e trazia CD player.

O painel tinha dois tons de cinza e era bem mais simples, apostando num cluster de tamanho reduzido, mas com computador de bordo.

Havia ainda ar condicionado, direção hidráulica, banco do motorista com ajuste em altura e banco traseiro bipartido.

Opcionalmente eram oferecidos vidros e travas elétricas, bem como retrovisores com ajustes elétricos, som com CD e freios com ABS.

Parati Track & Field G3 e G4: anos, motores, equipamentos e detalhes

O motor AP-1600 Flex agora tinha 101 cavalos na gasolina e 103 cavalos no etanol, ambos a 5.750 rpm, além de 14,2/14,5 kgfm a 3.000 rpm. Fazia de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos.

No AP-1800, a Parati Track & Field tinha 103 cavalos na gasolina e 106 no etanol, obtidos em 5.250 rpm. O torque era de 15,5/16,0 kgfm a 3.000 rpm.

Esta opção tinha boa performance, indo de 0 a 100 km/h em 10 segundos e com máxima de 190 km/h.

Nos dois casos, o câmbio era manual de cinco marchas e a tração era sempre dianteira.

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