Letícia Costa (foto abaixo), vice-presidente da Booz & Company, encara com otimismo as perspectivas para a economia brasileira e o setor automotivo, mas enxerga um certo grau de incerteza que pode afetar o desempenho em 2008. “Se o país não investir em infra-estrutura, logística e energia, vai desacelerar” – adverte, colocando também como obstáculos à competitividade a situação em portos, aeroportos e as greves na área da receita. Mas nada seria comparável aos cenários para a Argentina, onde há uma conjuntura que combina alto risco, queda de imagem, alta inflação e gastos crescentes do governo. “A situação é preocupação em nosso vizinho” – afirma. Franco Ciranni, superintendente da FPT Powertrain Technologies, concorda: “É preciso agora definir o tamanho da crise e quando ela explodirá” (10 de junho).
Fonte: Automotive Business
