A Afac adverte ainda, em seu comunicado de 2 de outubro, que a queda na produção anunciada pelas montadoras deve eliminar pelo menos 1.100 dos 60 mil postos de trabalho existentes na produção de autopeças. A entidade teme ainda os efeitos de uma possível depreciação cambial no Brasil, que traria impacto sobre as decisões de produção de novos modelos de automóveis e autopeças. A Afac chama atenção também para o forte desequilíbrio na balança comercial de autopeças com o Brasil, que em 2007 levou a um resultado negativo de US$ 4,1 bilhões, dos quais US$ 1,39 bilhão gerado nos negócios com o Brasil e US$ 1,63 bilhão na relação com a União Européia. Segundo ainda a entidade, que teme também a elevação de custos internos, este ano o déficit subirá para US$ 6 bilhões, levando a uma necessidade urgente de engajar o governo e outros segmentos da cadeia automotiva no fortalecimento da atividade automotiva busca do equilíbrio proposto pela política automotiva no Mercosul (6 de outubro).
Fonte: Automotive Business