Na avaliação de Montenegro não há escassez de recursos para os financiamentos de veículos, ao contrário da sombra que paira no ar. De acordo com o representante da entidade, esse cenário seria incoerente, já que os bancos das montadoras não captam recursos no exterior para esta operação no Brasil. O executivo, porém, lembra que o custo do dinheiro ficou mais caro.
Também por conta da apreensão do mercado, na espera da decisão do Congresso dos Estados Unidos, os bancos das montadoras preferiram manter suas taxas de juros mensais, que atualmente se encontram na faixa de 1,35% a 1,65%. “Fazemos avaliações diárias para então podermos tomar alguma atitude.”
Apesar das altas taxas de juros praticadas no País, o consumidor brasileiro ainda se mantém animado para as compras. A explicação, para o executivo, está no forte apelo publicitário das promoções das concessionárias e na grande quantidade de opções de modelos.
Segundo dados da Fenabrave, em setembro foram vendidos 268 mil 734 veículos, quando considerado automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, volume 31,7% superior ao de mesmo mês do ano passado. (Veja matéria abaixo)
(Maira Nascimento)
Fonte: Boletim Autodata