Anfavea teme ser moeda de troca

O Estadão escreveu ontem que a Anfavea está “suando frio” diante da possibilidade do governo brasileiro oferecer o setor como moeda de troca para um acordo final na Organização Mundial do Comércio ou mesmo pela criação de uma cota para o etanol no mercado europeu. Representantes do setor automotivo acusaram o governo alemão de estar pressionando o País por abrir o mercado. Para o setor, o interesse seria de apenas uma empresa: a BMW, única que não tem produção local. “Estamos preocupados com a pressão que está vindo da UE e principalmente da Alemanha”, afirmou Pedro Betancourt, representante da Anfavea, enviado à Genebra pelo setor. Para ele, a pressão está sendo “indecente”. Pelo acordo do dia 27, cada país teria de selecionar dois setores industriais para que tenha suas tarifas praticamente eliminadas. Os países ricos colocaram isso como uma das exigências para que houvesse um acordo nas demais áreas, principalmente na agricultura (29 de julho).
Fonte: Automotive Business