Apesar da margem reduzida, o financiamento de veículos exerce uma poderosa atração sobre os grandes bancos. A baixa inadimplência e a garantia real tornam a operação bastante compensadora. O único banco que revelou algum problema na área foi o Bradesco e ainda assim por uma razão bem específica: mudança de regras no “credit score” resultou em um surto de inadimplência especificamente no financiamento de motos. O Bradesco afirma deter uma fatia de 25% do mercado de financiamento de veículos, com uma carteira de R$ 28,697 bilhões, incluindo CDC e leasing, com crescimento de 8,1% no segundo trimestre e de 46,3% em doze meses. A carteira de veículos passou de 43,8% da carteira de pessoa física em junho de 2007 para 46,6% em março e 47,9% em junho passado. Em doze meses, a carteira de pessoa física cresceu 34% a R$ 59,9 bilhões. O Itaú prevê o aumento de 40% a 45% das operações de financiamento de veículos neste ano, acima de outras linhas de crédito para a pessoa física como cartões (25%) e crédito pessoal (20%). As informações estão no jornal Valor de ontem (13 de agosto).
Fonte: Automotive Business
