Marli Olmos e Eduardo Laguna, do jornal Valor, escrevem na edição da terça-feira, 23, que a direção da General Motors precisará de certa dose de criatividade e muita habilidade para driblar obstáculos e concretizar o investimento de R$ 1,4 bilhão anunciado na segunda-feira.
Segundo os jornalistas, a estrutura industrial da GM no Brasil não permite um projeto de ampliação qualquer — na fábrica de São Caetano do Sul, SP, não sobra um palmo de terreno sequer para mais obras civis.
Restam R$ 630 milhões cujo destino ainda não foi anunciado. Parte da indefinição se sustenta no impasse nas negociações com os representantes dos trabalhadores em São José dos Campos.
Ainda de acordo com os jornalistas, Ardila tem evitado falar sobre questões ainda não resolvidas com os sindicatos. Mas, ao divulgar o novo investimento ontem, o executivo disse que as dificuldades nas negociações, como ocorre em São José dos Campos, influenciam na decisão dos planos da empresa em São Caetano.
Marli Olmos e Eduardo Laguna lembram que Ardila explicou ao governador José Serra que, mesmo sem espaço físico, a capacidade de produção na fábrica de São Caetano ganhará expansão de quase 30%, passando dos atuais 210 mil veículos para 270 mil carros por ano. O total inclui os dois modelos que passarão a ser produzidos no local a partir do segundo semestre de 2011. Para abrir espaço à ampliação, parte das linhas de peças de São Caetano será transferida para a unidade de Mogi.
Fonte: Valor.
Fonte: Automoptive Business
