Imagine uma Nissan Frontier suspensa a uma altura de cerca de 8 metros de altura em frente a uma concessionária da marca, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade de Belo Horizonte, com um cartaz enorme embaixo, dizendo de maneira enfática “Não compre Nissan”.
Sem dúvida o acontecido deu o que falar na capital mineira, fazendo vários de nossos leitores de lá nos enviar emails a respeito do assunto.
A Nissan Frontier SL, de propriedade da Locamix locadora de veículos foi colocada ali como uma forma de chamar a atenção para o fato de que a empresa tem tido vários supostos problemas com o veículo, sem que eles sejam resolvidos pela concessionária Nissan.
Segundo a Locamix, a picape teria sido comprada na concessionária daquele local e desde dezembro de 2017 apresenta vários problemas. O orçamento do conserto teria ficado em nada menos que R$ 82.000, segundo a empresa, um valor que é praticamente metade do valor de uma Frontier nova, já de outra geração do que o modelo içado.
A locadora teria sido informada que a picape não tem mais garantia por motivo de uso severo e também por falta de revisão, apesar da Locamix afirmar que todas as revisões foram feitas em concessionárias Nissan, obedecendo as marcações de retorno das etiquetas afixadas no parabrisa do veículo.
O elefante branco em frente a concessionária teve que ser retirado dali pela Polícia Militar, que foi chamada pela concessionária.
Veja abaixo a nota emitida pela concessionária em questão:
A (nome omitido pelo Notícias Automotivas), concessionária representante da bandeira NISSAN em Belo Horizonte/MG, e integrante de Grupo Mineiro que atua no mercado automobilístico há mais de meio século, em respeito aos seus clientes, reitera a informação de que não estão cobertas pela garantia contratual de veículo novo, modificações e/ou adaptações impróprias ou não homologadas pela NISSAN, exatamente como consta do manual de garantia e manutenção da FRONTIER, página 6, item 4.
Infelizmente, no caso sob análise, o veículo sofreu a instalação de um kit, denominado “snorkel”, componente não homologado e utilizado para transitar em locais alagados, vez que altera o sistema de admissão do ar do motor do veículo, razão pela qual não se pode transferir a responsabilidade pelo travamento do motor à Concessionária ou tampouco à fabricante da caminhonete.
Sempre zelando pela qualidade dos nossos produtos/serviços e atendimentos aos nossos clientes, nos colocamos à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.
Fontes: Hoje em dia / Estado de Minas
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