A BMW apresenta nesta semana, em Detroit (EUA), uma nova versão da série 7 que promete não só acabar com a emissão de poluentes, como aproveitar, na combustão, alguns gases tóxicos presentes na atmosfera. O modelo é uma evolução do Hydrogen 7 bicombustível, que trabalhava com gasolina e hidrogênio.
Segundo a montadora, como o combustível não possui carbono em sua fórmula ele não produz CO2, hidrocarbonetos ou outros tipos de poluentes decorrentes da queima de derivados de petróleo, por exemplo. E, por utilizar esses gases tóxicos da atmosfera no processo de combustão, o propulsor do novo Hydrogen 7 tem uma característica muito interessante, a de “limpar” o ar.
O veículo apresentado no encontro norte-americano já é uma versão de produção. Com isso, a BMW quer demonstrar que o hidrogênio é sua grande aposta como o combustível do futuro por três razões: não gerar gases tóxicos e poder ser obtido utilizando tecnologias renováveis e limpas como a energia solar, eólica, geotérmica e, até mesmo, por processos biológicos. Por fim, o combustível pode ser obtido em diversas partes do mundo pelos meios já citados, o que criaria uma espécie de “segurança energética”.
Por César Tizo
Fonte: Terra Carro Online
