Brasil também desenvolve arquitetura global

Cátia da Silva Ferreira, engenheira de produtos da General Motors do Brasil, afirmou ao jornal DCI que a arquitetura global possibilita o aumento do volume de produção e também a qualidade dos produtos lançados, graças à padronização e reutilização de componentes entre veículos de uma mesma família ou entre famílias diferentes”. Um exemplo de arquitetura global é a família Epsilon, da GM, cuja primeira versão já foi aplicada por sete marcas do grupo e em treze estilos de carroceria, com a produção dos veículos em oito plantas de diferentes países. Baixos custos e mão-de-obra qualificada são os grandes chamarizes da engenharia nacional. “Tivemos nas últimas décadas uma fase de adaptação de novos veículos trazidos do exterior para o mercado brasileiro, depois o desenvolvimento de derivativos e, mais recentemente, a execução de projetos inteiramente novos. Atualmente somos também responsáveis pela criação de arquiteturas globais”, explicou o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto. “No passado, o centro de design brasileiro apenas fazia face-lift de modelos produzidos na Europa e Estados Unidos. Mas nos últimos anos a GM do Brasil se tornou um dos quatro centros globais de desenvolvimento de produtos no mundo que trabalham de forma totalmente integrada” – disse Carlos Barba, diretor de design da GM, ao DCI (5 de agosto).

Fonte: Automotive Business