Comenta ainda Calmon a surpreendente capacidade de recuperação do mercado de automóveis. Demonstra que o consumidor enfrentou um longo período de demanda reprimida (1998 a 2003) e mesmo assim ainda sonha com o carro próprio. A importância dos financiamentos permanece fundamental ao combinar prazos mais longos e taxas de juros contidas. Até setembro do ano passado, a prestação média era de R$ 787/mês. Hoje alcança R$ 955, o que explica o encolhimento das vendas, reflexo de prazos menores e juros mais altos.
O jornalista afirma também que os lojistas retomaram, timidamente, a compra de modelos usados para recompor estoques, sem obrigação de troca. Ou seja, a liquidez começa a voltar, embora ainda sem reação das cotações. O Banco do Brasil abriu linha de crédito para revendedores independentes reforçarem o capital de giro, o que ajuda a destravar o mercado, em especial de seminovos.
Fonte: Automotive Business