Agência Estado/Agências Internacionais – 20/4/2009 – 11h07
XANGAI (China) – O presidente da General Motors para a região Ásia-Pacífico, Nick Reilly, disse hoje, 20, durante o salão do automóvel de Xangai, que a China é um dos mercados fundamentais para o futuro da montadora e que a companhia precisa liderar o mercado chinês se quiser continuar como uma das empresas mais importantes no mercado mundial de automóveis.
Segundo Reilly, a GM está trabalhando em um novo plano de viabilidade para evitar a concordata, mas que também estuda “vários cenários” para sair de uma eventual recuperação judicial como uma companhia mais forte. Apesar da queda nas vendas internacionais de veículos, ele disse que a divisão chinesa da GM é rentável e “não foi afetada” pela crise. Segundo o executivo, a perspectiva para o país e o resto da região Ásia-Pacífico é positiva.
Kevin Wale, chefe de operações da GM na China, disse que a montadora espera que o mercado local continue a crescer de forma estável nos próximos anos, embora em um ritmo menor que o crescimento de dois dígitos verificado na última década. Para ele, o mercado de automóveis do país deve crescer entre 7% e 8% por ano nos próximos cinco a seis anos.
Wale reiterou o objetivo da empresa de dobrar as vendas na China para dois milhões de veículos nos próximos cinco anos e disse que a montadora terá que construir outra fábrica no país para atingir tal meta. Em 2008, as vendas da GM na China cresceram 6% para 1.094.561 veículos, incluindo as microvans de sua parceria Wuling Automobile Co. A montadora tem cinco fábricas no país com sua parceira SAIC Motor Corp. e mais duas em parceria com a SAIC e a Wuling
Fonte: Diário do Comércio
