Chineses já registraram 17 modelos de veículos para venda no Brasil

Dezessete modelos de veículos produzidos na China já possuem cadastro no Registro Nacional de Veículos(Renavan). A maioria aguarda o início da importação. Da lista, dois são automóveis das marcas Change e Changhe, cinco são comerciais leves fabricados por Chana, Hafei,Hebei,Jimbei e Wuling, um é caminhão da marca Jiefang e outros dois são ônibus também da Jimbei.

O registro, porém, não é a única imposição legal para o início de vendas no curto prazo. Alguns importadores estão tendo dificuldades em apresentar toda a documentação exigida pelas autoridades brasileiras, como testes de qualidade do veículo e de emissões de gases poluentes. Alguns dos importadores reclamam ainda por terem de apresentar documentos que antes não eram exigidos.

Das 17 marcas, apenas a Chana já está a venda no País. Segundo os dados obtidos no Renavan, em outubro a marca vendeu 39 unidades no País.

O compacto M100, produzido pela Changhe e importado pelo grupo Effa Motors, só deve estar disponível no final do ano. O importador precisou alterar o nome do modelo, que era Ideal, depois de uma notificação feita pela Fiat, em que alegou semelhança com o seu Idea monovolume produzido pela montadora em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte(MG).O M100 deve custar cerca de R$ 23 mil na versão com quatro portas, já equipado com ar condicionado e trio elétrico (vidro,trava das portas e alarme).

O grupo Effa já anunciou que também vai trazer cinco versões de picapes, vans e furgões da Hafei, com preços a partir de R$ 26 mil. Os veículos da Chana também têm preços a partir dessa faixa.

Em paises vizinhos do Brasil, os modelos chineses começam, aos poucos, a ganhar espaço no mercado. No Chile, a participação nas vendas internas de modelos fabricados na China passou de 0,13% em 2006 para 0,58% este ano.

Na Colômbia, a presença de modelos chineses no mercado local saltou de 0,69% em 2005 para 2,64% em 2006. Neste ano as vendas alcançaram 3,76%. Na Venezuela está em 2,38%, ante 1,28% no ano passado. cs

Fonte: O Estado de São Paulo