A partir de 1º de maio a Chrysler separa-se oficialmente no Brasil da Mercedes-Benz, finalizando a associação DaimlerChrysler. A empresa americana passa a ditar seus passos no mercado brasileiro das marcas Chrysler, Jeep e Dodge, sem a ingerência, mas com cooperação administrativa da alemã. Como no Brasil, a Chrysler ganha autonomia na Argentina, Colômbia, Venezuela e México, minicentrais que passarão a responder à central em Detroit, que já tem uma nova sede da Chrysler. Oficialmente, a Chrysler atuará com o nome de CJD do Brasil. Por razões jurídicas, a empresa ainda não vai poder retomar o nome de Chrysler do Brasil, razão social que possuiu desde quando a norte-americana começou a atuar plenamente no ABC paulista, nos anos 60. Depois de regularizar questões tributárias, a empresa pretende retomar o nome. Fabricante de caminhões e automóveis no Brasil até o final dos anos 70, a última empreitada da montadora Chrysler no Brasil foi uma fábrica em Campo Largo, no Paraná, onde fabricou a picape Dakota (Wagner Oliveira, Gazeta Mercantil, 22 de abril).
Fonte: Automotive Business
