É do Brasil: Toyota confirma produção do primeiro carro híbrido flex do mundo

Toyota apresenta no Brasil primeiro veículo híbrido flex do mundo (Foto: Divulgação)

Depois de menos de um ano de testes, a Toyota confirmou que produzirá no Brasil o primeiro carro híbrido capaz de rodar com gasolina ou etanol. A previsão é de que o híbrido flex comece a ser fabricado no final de 2019, mas ainda não há confirmação de qual modelo receberá a tecnologia.

As principais apostas são o próprio Prius ou ao menos uma versão do Corolla, o modelo mais vendido da empresa no nosso mercado. Desde março, a empresa testa a tecnologia no Prius, “atualmente o único representante híbrido da Toyota vendido no Brasil”. Ou seja: outros modelos híbridos podem vir a ser lançados por aqui. E o Corolla seria a opção de maior volume de vendas.

“Este é um trabalho que envolveu diversos agentes, como governo, entidades, fornecedores, concessionários e, claro, nossos colaboradores, que trabalham incessantemente sob a filosofia da melhoria contínua. Além disso, destaca o Brasil no cenário mundial das alternativas para a eletro mobilidade, como produtor de um dos automóveis mais limpos do mundo, em consonância com o Programa Rota 2030”, diz Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, durante evento realizado no Palácio do Planalto.

O projeto foi desenvolvido com engenheiros da Toyota do Japão e do Brasil, além de representantes da Universidade de São Paulo, da Universidade de Brasília e da União da Indústria da Cana de Açúcar. A promessa é de que este seja o híbrido mais limpo do mundo. “Este é um marco, não só para a Toyota do Brasil, mas para toda a indústria nacional e estou muito orgulhoso dos nossos engenheiros, que trabalharam em conjunto com a equipe de nossa matriz para oferecer esta solução híbrida a etanol aos clientes brasileiros”, diz Steve St.Angelo, CEO da Toyota para América Latina e Caribe e Chairman da Toyota do Brasil, Argentina e Venezuela.

Os estudos feitos desde março mostraram, segundo a montadora, que o híbrido flex tem maior potencial de compensar e reabsorver as emissões do CO2 gerado desde o início do ciclo de produção do etanol.