Com investimento de US$ 30 milhões a previsão é de que a planta uruguaia comece suas operações até o fim do ano, com capacidade para produzir 10 mil unidades anuais. Effa explica que a instalação terá três linhas de montagem: soldagem, pintura e acabamento final. Além do Uruguai, o M100 será vendido na Argentina, no México e no Brasil. “Países com quem o Uruguai tem acordo de livre-comércio.”
Para a planta brasileira o aporte é de R$ 50 milhões e a empresa se beneficiará da isenção de IPI e ICMS concedida pela Zona Franca de Manaus. A distância, que poderia impactar no custo logístico, não assusta. Segundo Effa a empresa aproveitará os caminhões cegonhas que levam veículos dos grandes centros até a Capital amazonense. De lá teoricamente voltariam vazios, com preços de fretes mais atraentes.
O expectativa é de produzir 5 mil unidades em Manaus no ano que vem, 7,5 mil no ano seguinte e chegar a 10 mil em 2011. Ao mesmo tempo a Effa irá ampliar sua rede de concessionárias, hoje concentrada apenas em São Paulo, SP. Em breve a expansão dos pontos de atendimento chegará à região metropolitana paulista, depois Campinas, SP, e Santos, SP. Conforme disse José Geraldo Sampaio Moura, diretor-superintendente da empresa: “Em seguida partiremos para os demais grandes centros. Onde rodar pelo menos 1% da frota brasileira terá uma concessionária Effa”.
Utilitários – A importadora aproveitou o anúncio das fábricas para lançar sua linha de comerciais leves a ser vendida no mercado nacional. São três versões: uma picape, cujo preço é R$ 19 mil 980; um furgão, a R$ 28 mil 980; e uma van, a R$ 27 mil 980. Todos os modelos são importados da China, onde são produzidos pela Hafei Motor.
A intenção da Effa é atender ao nicho de mercado que nos anos 90 foi ocupado pela Towner, pequenos e médios empresários com atividades na distribuição urbana de carga e transporte de passageiros. A van tem espaço para sete ocupantes, enquanto a capacidade de carga do furgão e da picape é de 570 quilos e 780 quilos, respectivamente.
A empresa projeta vender 200 unidades por mês. Do total 50% deverá ser de picapes, 30% de vans e 20% de furgões.
(André Barros)
Fonte: Boletim Autodata
