O supervisor de engenharia da Ford, Celso Duarte, costuma comparar a busca de materiais reciclados a uma tarefa de arqueologia. “Você vai fuçando e sempre descobre coisas novas”. Além das inúmeras fibras naturais, com as quais a indústria automobilística vem trabalhando, a sucata de objetos é cada vez mais usada em peças fabricadas a partir de plásticos injetados. Cada vez que visita os núcleos de reciclagem, Duarte se surpreende com a quantidade de coisas que podem ser reutilizadas. As caixas de computadores de mesa estão entre as peças que podem se tornar, quando transformadas novamente em plástico injetado, componentes que integram o painel de instrumentos ou apoios de braço do veículo. Não é apenas isso. O arsenal da sucata plástica inclui as próprias tampinhas das garrafas PET e também cadeiras de praia, copinhos para café e água, recipientes para alimentos, baldes e até brinquedos. Além dos reciclados, os fabricantes de automóveis aprimoram a cada dia que passa o desenvolvimento do uso de fibras naturais. Desde 2003, a Volkswagen começou a utilizar a fibra do curauá, uma planta nativa da floresta amazônica que pertence à família do abacaxi. (Valor Econômico)
Fonte: Boletim Autodata
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