O presidente da Fiat Automóveis, Cledorvino Belini, já disse mais de uma vez que o projeto do carro não foi feito pensando no consumidor brasileiro. Para o Nano chegar ao país teria que sofrer um revisão de conceitos, especialmente no que diz respeito a segurança, desempenho e emissões. O novo projeto, em versão européia, talvez mude um pouco as coisas. O diretor de operações da Tata, Ravi Kant, afirmou durante o salão do automóvel de Genebra, que abriu as portas ao público dia 5 de março, a possibilidade do Nano chegar ao mercado brasileiro em 2010 ou 2011.
Antes de se lançar ao mercado externo com o Nano, a Tata enfrenta as dificuldades que atingem globalmente a indústria automobilística. No ano passado a empresa indiana aborveu a Jaguar e a Land Rover, de olho no mercado de carros Premium e na possibilidade de chegar ao clube dos fabricantes dos melhores veículos do mundo. Junto com a compra, vieram também problemas financeiros.
O Nano não custará US$ 2 mil ao consumidor indiano, o equivalente a 100 mil rúpias. Esse foi o preço na saída da fábrica, prometido pelo fabricante. No varejo haverá impostos e despesas com frente, além do lucro do distribuidor, elevando o preço de tabela para algo como US$ 2.600, um valor ainda bastante razoável diante do poder de compra do indiano.
O carro indiano ultrabarato tem 3,1 metros de comprimento e traz motor de 623 cm3, com bloco de alumínio, capaz de oferecer 33 cavalos. Na versão para a Europa o motor é de três cilindros, há opção por transmissão automática e o preço pode chegar a € 5 mil.
Fonte: Automotive Business
