Durval Guimarães escreve hoje na Gazeta Mercantil que a Fiat Automóveis assinou contrato com fornecedores na China para importação de vários tipos de autopeças para veículos produzidos no Brasil e Argentina – incluindo direção hidráulica, cabos de freio de mão, lanternas e componentes de suspensão dianteira. Anteriormente a empresa já havia adquirido rodas chinesas. Automotive Business apurou que as empresas do grupo farão compras da ordem de R$ 12,5 bilhões este ano para abastecer a produção na região, cabendo R$ 8,5 bilhões a automóveis, R$ 1 bilhão para a operação de caminhões da Iveco e R$ 2 bilhões para as máquinas agrícolas e de construção da CNH. A FPT Powertrain Technologies, responsável pelos motores flex e diesel, aplicará R$ 1 bilhão. Há R$ 1,5 bilhão destinado a serviços logísticos e materiais não produtivos. Outros R$ 300 milhões foram reservados para importações. Betim, em Minas Gerais, é o quartel general das compras do Grupo Fiat na América do Sul, que usa diversos os artifícios para abastecer as linhas de montagem, desde trabalhar em produtividade e qualidade até buscar sobras em operações globais, como na Turquia, Polônia ou China, onde 110 pessoas trabalham no escritório de global sourcing. Há outro centro de compras também na Índia. Repetindo o trabalho de ‘mineirização’ feito pela Fiat Automóveis para reunir os fornecedores próximo a suas instalações em Betim, a Iveco procura construir também seu pólo ao redor da fábrica de Sete Lagoas, MG, para obter ganhos logísticos e maior agilidade (10 de setembro).
Fonte: Automotive Business
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