Segundo Coda apesar dos problemas do transporte de peças da China ao Brasil, importar determinados itens ainda é vantajoso, além do preço menor é uma alternativa para enfrentar os problemas de gargalos atuais das linhas de produção. Da Coréia do Sul virá o aço, que de acordo com Coda chegará por aqui 15% mais barato do que o adquirido no Brasil.
O primeiro embarque de pneus chineses chegará às linhas de produção de Betim, MG, em dois meses. Serão 50 mil unidades/mês, mas a intenção do grupo é aumentar os volumes. Isso porque, apesar de ainda não faltar pneus no mercado brasileiro, as fábricas trabalham no limite de suas capacidades e os últimos investimentos para ampliar a produção não foram suficientes: “De janeiro a março as empresas de pneus deslocaram sua produção para atender ao mercado de reposição que é mais rentável, com isso faltam pneus nas linhas das montadoras.” O executivo acredita que este desabastecimento seja momentâneo e que, portanto, não causará prejuízos.
Com o crescimento das vendas de veículos mais equipados no País, a Fiat também enfrenta a falta de rodas de alumínio. Segundo Coda este é o segundo equipamento mais vendido atualmente e para atender à demanda trará as rodas também da China: “Dos 900 mil veículos projetados para serem produzidos no Brasil pela Fiat em 2008, 30% terão rodas de alumínio importadas.” Inicialmente serão importadas de 10 mil a 15 mil unidades/mês, mas em seis meses este volume dobrará. A China também já é fornecedora de rodas de alumínio para Fiat na Europa, mas lá o volume é de 300 mil/mês.
Fonte: Boletim Autodata
