Carlos Ghosn reacendeu a polêmica sobre a produção de carros de baixo custo ao afirmar, no Congresso da Fenabrave, em Curitiba (21 a 23 de agosto), que depois de desenvolver seu ultra low cost car junto com a Bajaj, na Índia, buscaria oportunidades para sua produção em outras partes do mundo. O Brasil seria uma das opções. Ele afirmou que é possível desenvolver um carro básico na faixa dos US$ 10 mil para o país – preço de custo, ao qual seriam acrescidos impostos e encargos de distribuição. Na oportunidade ele fez referência ao Mille como carro defasado e mais barato do mercado local. O executivo afirmou, ainda, que um carro de baixo custo mudaria os conceitos na comercialização, exigindo criatividade e também volume, já que as margens de lucro seriam reduzidas. Durante o recente lançamento do Mille Economy, o presidente da Fiat, Cledorvino Belini, disse aos jornalistas que com mais de um terço de carga tributária não é possível oferecer um carro mais barato que o Mille. E comentou a pretensão de Ghosn, lembrando que o Logan brasileiro também não foi o carro de baixo custo prometido (1º de setembro).
Fonte: Automotive Business
