GM vai paralisar toda a produção no Brasil e dar férias a mais de 15.000

Fonte/ Quatro Rodas

A General Motors – líder de vendas de veículos leves no mercado nacional com a marca Chevrolet – anunciou que dará férias coletivas para todos os seus funcionários do Brasil a partir de 30 de março.

O anúncio foi feito por meio de comunicado nesta quarta-feira (18). Embora o fabricante não divulgue o número exato de funcionários no Brasil (são 19.000 em toda a América Latina), QUATRO RODAS calcula que pelo menos 15.000 pessoas serão afetadas: cerca de 8.000 em São Caetano, 5.000 em Gravataí e 4.000 em São José.

De acordo com a nota, a medida tem como objetivo “ajustar a produção à demanda”, já que a pandemia do novo coronavírus deve prejudicar toda a cadeia de consumo.

Dessa forma, as fábricas de São José dos Campos, Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul (SP), Gravataí (RS) e Joinville (SC) ficarão paradas entre 30 de março e 12 de abril, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

Fábricas da Mercedes-Benz do Brasil também irão parar Fernando Pires/Quatro Rodas

Ainda nesta quarta, a Mercedes-Benz do Brasil também anunciou férias para todos seus funcionários das fábricas de São Bernardo do Campo, Iracemápolis (SP) e Juíz de Fora (MG) a partir do dia 30 de março.

Segundo a montadora, a iniciativa é feita “pensando nos cuidados com todos os seus colaboradores e familiares e com o objetivo de prevenção ao Covid-19.”

Dessa forma, a empresa deverá ficar paralisada entre 25 de março e 22 de abril, já que serão dadas folgas nos dias 25, 26 e 27 de março e 20 do próximo mês. Vale lembrar que 21 de abril é feriado nacional de Tiradentes.

VW estuda pausa

A Volkswagen também deverá interromper a produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cerca de 7.000 funcionários serão liberados entre os dias 31 de março e 13 de abril. No total, a empresa conta com 9.000 colaboradores.

A entidade ainda afirmou que outras fabricantes da região – que tem unidades de GM, Mercedes, Toyota e Scania – já dispensaram do trabalho presencial os trabalhadores acima de 60 anos e mulheres grávidas.