
A Toyota anunciou que produzirá o primeiro carro híbrido com motor flexível do mundo no Brasil. A marca não confirma, mas o hibrido flexível pioneiro deverá ser o Prius. Segundo informações da fabricante, o modelo será lançado no fim de 2019. A produção do Prius flexível foi antecipada pelo Jornal do Carro em outubro de 2017.
Há mais de um ano a Toyota vem testando unidades do Prius com motor flexível no Brasil. O novo sistema também será oferecido na no novo Corolla nacional.
A próxima geração do sedã da Toyota deverá chegar ao País no fim do ano que vem. O modelo acaba de ganhar versão híbrida, revelada no Salão de Los Angeles (EUA). A aposta é que essa opção, já com tecnologia flexível, estreie no mercado brasileiro em 2020.
Rota 2030
A produção do Prius flexível credencia a Toyota ao Rota 2030. O novo programa automotivo brasileiro foi sancionado nesta segunda-feira (11). Segundo informações da marca, a tecnologia híbrida com motor a combustão flexível tem várias vantagens. Entre elas está um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol.
O híbrido Prius com motor flexível também faz parte um plano da fabricante que prevê neutralizar, até 2050, a emissão de CO2 por novos veículos. Batizado de Desafio Ambiental Toyota 2050, o projeto tem seis metas de sustentabilidade. A principal é zerar o impacto das emissões veiculares ao meio ambiente.
Híbrido flexível em testes
A Toyota mostrou os primeiros protótipos do Prius flexível em 2017. O hatch híbrido teve o motor 1.8 a combustão preparado para rodar com etanol e/ou combustível em qualquer proporção.
A potência combinada é de 123 cv, a mesma do modelo com motor movido a gasolina. A ideia era desenvolver um sistema que permita que o Prius emita ainda menos poluentes. Um dos maiores desafios da marca foi ajustar o sistema de partida a frio.
A fabricante japonesa já havia revelado que aposta no fim dos motores a combustão até 2050. Segundo informações da marca, a eletrificação será mais intensa nos próximos anos. A expectativa da Toyota é que os propulsores a gasolina e diesel como conhecemos serão cada vez mais raros a partir de 2040.














