Mesmo com lucro e aumento nas vendas no ano passado, a empresa enfrenta dificuldades para pagar fornecedores e funcionáriosApesar do bom resultado dos últimos anos – em 2015, a empresa teve lucro de 100 milhões de Euros e aumento de 30% nas vendas em comparação a 2014 -, a MV Agusta entrou com um pedido de “concordato di continuità” na Itália, um acordo de continuidade, para que pudesse continuar operando e, dessa forma, sanar suas dívidas – o que, atualmente na lei brasileira, equivale à recuperação judicial.Na prática, isso significa uma proteção contra os credores e o congelamento do pagamento das dívidas, evitando que a empresa entre em falência. No último Salão de Milão, corria um boato de que os funcionários da empresa estavam há três meses sem receber, boato que agora parece ser verdadeiro.De acordo com um comunicado oficial divulgado no final de março, a empresa afirma que, com o apoio de seus colaboradores e uma reestruturação de sua direção, já traçou uma estratégia para superar as dificuldades financeiras e de liquidez enfrentadas agora para poder honrar o compromisso com seus acionistas e credores. Aqui no Brasil, a MV Agusta abriu sua subsidiária própria e assumiu aoperação, que antes era feita pela Dafra, desde junho de 2015. A Dafra continuou sendo responsável pela montagem das motos, mas toda a comercialização e pós-vendas ficou a cargo da MV Agusta.No Salão Duas Rodas do ano passado, conversamos com Vladimir Zaitseff, CEO da MV Agusta no Brasil, que prometeu toda a linha de 800cc e também nova rede de concessionárias no mercado brasileiro. Entretanto, até agora, pouco foi feito. Fonte: UOL Carros / Blog da Infomoto
