No Brasil, pelo menos 1,6 mil trabalhadores contratados pela General Motors para o terceiro turno da fábrica de São Caetano do Sul (ABC) correm risco de ser dispensados. O presidente da GM no Brasil, Jaime Ardila, afirmou semana passada que estuda o caso, mas que, diante da falta de mercado, é difícil sustentar empregos temporários. “A vontade da empresa é demitir, mas enquanto houver uma possibilidade nós vamos lutar para que nenhum trabalhador seja mandado embora”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. Para o sindicalista, já surgiu “uma luz no final do túnel” com a melhora das vendas em janeiro. “Vamos usar todo o nosso poder de persuasão para convencer a General Motors a não demitir os trabalhadores”, afirmou Cidão. Com a queda dos mercados, o processo de demissões no Brasil foi iniciado há quase um mês, na unidade de São José dos Campos. No final de janeiro, a montadora dispensou 802 empregados e abriu uma nova crise com o sindicato dos metalúrgicos local. (Gazeta Mercantil)
Fonte: Boletim Autodata
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