A Jeep confirmou o lançamento de um SUV de sete lugares para o mercado nacional em 2021. O modelo deverá somar ao portfólio produzido em Goiana-PE e será um modelo próprio, não tendo relação com o Compass.
Esse produto terá os entre-eixos maiores para ampliar o acesso à terceira fileira e se espera que o mesmo tenha motorização baseada nos irmãos menores. Aliás, falando em motor, a marca americana reafirmou a chegada dos motores turbo flex.
Estes serão da linha Firefly, sendo 1.3 Turbo Flex com 150 ou 180 cavalos, sendo que ambos entregam o mesmo torque de 27,5 kgfm com configuração na Europa. Com esses motores, os modelos Renegade e Compass ganharão em performance e economia de combustível, enterrando os velhos E.torQ 1.8 e Tigershark 2.0.
Se espera que o Renegade tenha 150 cavalos e o Compass em torno de 180 cavalos, ambos com transmissão automática de seis ou nove marchas.
No novo SUV de sete assentos, a Jeep pode ainda dispor das duas potências ou mesmo apenas em número menor, buscando assim brigar em mesmo nível com os VW Taos e Tiguan.
Além do Firefly 1.3 Turbo, a Jeep mantém em seu portfólio o Multijet 2.0 com 170 cavalos e 35,7 kgfm, que provavelmente estará também no modelo de sete lugares, acompanhado de tração 4×4 e transmissão automática de nove marchas.
A Jeep também terá versão híbrida plug-in, conhecida no exterior como 4Xe, onde os modelos Renegade e Compass possuem entre 190 e 240 cavalos, utilizando um propulsor elétrico montado no eixo traseiro.
Contudo, Renegade e Compass híbridos devem ser importados da Itália, devido aos elevados custos de produção e investimento em Goiana. Se as vendas corresponderem, não seria estranho a FCA passar a produzi-los aqui, ainda mais usando tecnologia flex e maior adaptação ao mercado local.
Vendendo mais que Honda e Nissan, a Jeep é atualmente a sétima marca mais vendida no mercado e chama atenção por ter apenas dois produtos que realmente fazem volume, apesar da presença de Grand Cherokee e Wrangler.
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