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A Volkswagen vai explorar ao máximo a ligação cultural que os americanos possuem com sua clássica Typ 2, que conhecemos como Kombi. Muito popular nos anos 60, a utilitária alemã virou símbolo cultural naquela época.
Embora tenha tentado mexer com a emoção da “América” com as duas últimas gerações do Fusca, agora a VW muda os planos para, mais uma vez, levar um produto emocional aos compradores dos EUA.
O desafio agora, no entanto, é fazer isso e ainda dispor de uma variante puramente comercial, algo que a Kombinationsfahrzeug fazia com maestria. De um lado da moeda, a VW prefere o cenário com o registro do nome “e-Samba”.
Como se sabe, “Samba” foi um apelido usado para identificar uma versão da Kombi clássica com mais de duas dezenas de janelas, espalhadas pelas laterais e teto da pequena van da Volkswagen.
Foi exatamente essa versão que se uniu à cultura hippie dos anos 60 e virou um dos símbolos desse movimento. No conceito ID Buzz, por exemplo, a VW não esconde essa intenção em seu conceito de dupla tonalidade e formas que resgatam a primeira geração (T1).
Agora com propulsão elétrica, ela retornará limpa e originalmente com motor traseiro (272 cavalos), embora terá versão AWD com um segundo motor. No conceito, o conjunto chega a 374 cavalos e com baterias de 111 kWh.
Feita sobre a plataforma MEB, a e-Samba terá a companhia da versão furgão, ainda sem registro conhecido. Mais do que o conceito já visto, nesse caso, a Kombi elétrica em sua forma comercial não só existirá com essa finalidade, como estará atrelada à divisão de Veículos Comerciais da VW.
Apesar da e-Samba e sua irmã fechada, a nova Kombi não deve interferir no caminho de outra. VW e Ford se uniram para desenvolver uma van de uma tonelada de carga em conjunto, porém, a geração T7 já está a caminho.
[Fonte: Observador]
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