Os carros que mais se desvalorizam após um ano de uso

    São Paulo – O Volvo XC90 é o carro que mais perde valor depois de um ano de uso, de acordo com o ranking do Selo Maior Valor de Revenda de 2018, feito pela Agência AutoInforme.

    O levantamento, que está em sua quinta edição, avaliou a depreciação média de 110 veículos entre os mais vendidos do Brasil entre os meses de agosto de 2017 e agosto de 2018.

    Os modelos pertencem a 24 marcas: Audi, BMW, Chevrolet, Citroën, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, JAC, Jeep, Kia Motors, Land Rover, Lexus, Lifan, Mercedes-Benz, Míni, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Suzuki, Toyota, Volkswagen e Volvo.

    O resultado é obtido a partir das comparações entre o preço pelo qual a versão zero-quilômetro do carro foi anunciada em agosto de 2017 e o valor pelo qual o mesmo modelo seminovo foi anunciado em agosto deste ano. Os preços são retirados da Tabela Molicar, que mostra os valores de venda anunciados no mercado.

    Os carros que registraram grande variação de preço no período, seja pela falta de disponibilidade do modelo ou por causa de eventuais descontos repassados ao consumidor no início da pesquisa, foram desconsiderados para evitar distorções nos resultados do ranking.

    Vejas abaixo os 19 carros que mais perdem valor na hora da revenda, de acordo com o ranking Maior Valor de Revenda de 2018.

    1) Volvo XC90

    XC90Divulgação

    Desvalorização em um ano: -18,6%

    2) Fiat Weekend

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    Desvalorização em um ano: -18,6%

    3) Lexus CT200H

    Lexus CT200h HybridDivulgação

    Desvalorização em um ano: -16,4%

    4) Volkswagen Passat

    Passat Exclusive VolkswagenDivulgação/Divulgação

    Desvalorização em um ano: -16,3%

    5) Volkswagen Spacefox

    Volkswagen SpacefoxDivulgação

    Desvalorização em um ano: -15,8%

    6) BMW X5

    BMW X5 eDriveDivulgação

    Desvalorização em um ano: -15,8%

    7) Audi A3

    Audi A3Quatro Rodas

    Desvalorização em um ano: -15,8%

    8) Nissan Frontier

    Nissan Frontier 2017Divulgação

    Desvalorização em um ano: -15,7%

    9) Mercedes-Benz Classe E

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    Desvalorização em um ano: -15,6%

    10) Hyundai Elantra

    Hyundai ElantraDivulgação

    Desvalorização em um ano: -15,5%

    11) BMW X3

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    Desvalorização em um ano: -15%

    12) Audi A4

    <span class=”hidden”>–</span>Divulgação

    Desvalorização em um ano: -14,9%

    13) Ford Fusion

    Fusion, da FordDivulgação

    Desvalorização em um ano: -14,5%

    14) BMW Série 3

    Novo BMW 328i Série 3Divulgação

    Desvalorização em um ano: -14,5%

    15) Audi Q5

    Audi Q5Divulgação

    Desvalorização em um ano: -14,3%

    16) Chevrolet Montana

    Chevrolet Montana 2015Divulgação

    Desvalorização em um ano: -14,2%

    17) Ford Focus

    Ford Focus SEDivulgação

    Desvalorização em um ano: -14%

    18) BMW i3

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    Desvalorização em um ano: -14%

    19) Volkswagen Amarok

    <span class=”hidden”>–</span>Divulgação

    Desvalorização em um ano: -13,9%

    Por que levar em conta a desvalorização na hora de comprar

    A perda de valor de um veículo no tempo é um dos critérios que pode guiar a compra de um carro novo. Quanto maior a desvalorização, maior será a dificuldade para revender e, consequentemente, maior será o prejuízo na hora do repasse.

    Por outro lado, se a intenção for comprar um carro seminovo, o índice de depreciação mostra quais carros usados têm valores mais distantes da sua versão zero-quilômetro e, portanto, podem representar um bom negócio.

    Mas por que um carro se deprecia? Quanto menor a procura pelo modelo, mais valor ele perde. Ou seja, os carros que mais se depreciam costumam ser mais luxuosos, com demanda menor, ou modelos que não são bem aceitos por consumidores.

    Alguns carros mais populares também podem fazer parte da lista, caso as vendas não sejam suficientes para absorver a grande oferta do veículo na revenda. Um cenário de crise e mudanças nas condições de financiamentos também podem contribuir para elevar o estoque de um modelo.

    Segundo a Autoinforme, a depreciação pode depender ainda de outros fatores, como marca, imagem junto ao consumidor, tamanho do carro, estrutura da rede de revendedores, cuidado da montadora em relação ao pós-vendas e origem.