Os mais afetados do segmento varejista

525 empregos foi quanto o setor automotivo perdeu somente em fevereiro deste ano.

Adriana David – 26/4/2009 – 21h30

Os segmentos do comércio varejista em São Paulo mais afetados pela crise financeira, desde outubro, foram o automotivo, que sofreu desaceleração da taxa de crescimento do nível de emprego, que ficou em 13,3% em setembro de 2008 e apenas 2,1% em março último (em comparação com o mesmo mês de 2008), e lojas de departamentos, que em setembro do ano passado registraram aumento de 10,3% nas vendas ante 2,2% em março, com 1.671 empregos a menos. Lojas de vestuário, tecidos e calçados também apontaram queda de -0,6% em março. O setor varejista automotivo perdeu 525 empregos no primeiro trimestre deste ano. Segundo Flávio Leite, economista da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), como esse segmento foi beneficiado com a redução do Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI) no comércio de veículos novos, espera-se uma recuperação nas vendas e no nível de emprego para os próximos meses. Os salários médios do varejo ficaram em

R$ 1.150 no mês passado. Em relação a março de 2008, redução de R$ 69. Lojas de departamentos, concessionárias de veículos, lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos continuam oferecendo os maiores salários: R$ 2.037, R$ 1.590 e

R$ 1.553, respectivamente. A menor média é no setor de supermercados, com R$ 973. Mas, junto com farmácias e perfumarias, contribuiu para a elevar em 5,9% o nível de emprego em relação a março de 2008.

Fonte: Diário do Comércio