A empresa ocupa a quinta colocação no ranking de vendas, logo depois das quatro tradicionais, Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford. Mas para elevar a participação suas vendas terão que crescer, mais uma vez, acima da média do mercado.
A participação da Renault de janeiro a agosto acumula 4,2%. O volume de vendas cresceu 82% com relação aos oito primeiros meses do ano passado, somando 79 mil 273 veículos, e supera as 73 mil unidades comercializadas em todo 2007. Segundo Stoll até dezembro as vendas deverão quase dobrar, alcançando 130 mil veículos.
Para 2009 o presidente estima mercado de 3 milhões de veículos, “do qual devemos participar com 150 mil unidades”. No volume estão incluídas as vendas do Sandero Stepway, lançado esta semana, e do sexto modelo do Contrato 2009, que chegará no primeiro semestre do ano que vem.
Financeiramente a Renault brasileira também vai muito bem, afirma seu presidente. O ponto de equilíbrio foi atingido no ano passado e Stoll acredita que o lucro subirá em 2008 – “Empurramos o resultado da Renault no mundo!”.
Hoje as operações locais representam 5% das vendas globais Renault – eram 2,5% antes do plano.
A visita de Carlos Ghosn ao Brasil, recentemente, é um dos indícios da importância da subsidiária brasileira para o grupo. Quando se desconta as operações com a AvtoVaz, na Rússia, o Brasil aparece como o maior mercado dos países emergentes. Stoll conta que a empresa quer ter base forte no País por meio da contratação de novos profissionais para o centro de engenharia e coloca fichas no centro de design, que começou a mostrar a sua cara com o lançamento do Sandero.
E o futuro da Renault após 2009?
“Manteremos o mesmo ritmo de lançamentos, todos produzidos no País, pois importar modelos da Europa não faz parte dos planos da companhia: queremos desenvolver, produzir, vender e ficar no Brasil.”
(André Barros)
Fonte: Boletim Autodata