Com as atuais condições de ajuda do governo mantidas, Schmall prevê que ainda assim o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves vai cair 5% em relação ao ano passado. Ele não faz previsões para o caso de perder os incentivos.
O setor automotivo dá como certa a prorrogação da redução do IPI, mas sabe que a medida não pode ser mantida por longo prazo. Nos bastidores, os representantes das montadoras fazem pressão para que o governo renove o estímulo fiscal e ainda buscam fórmulas para facilitar o crédito no varejo. O segmento de veículos leves mostrou reação à queda do IPI, mas o setor de motos ainda depende de maior agilidade e oferta de crédito para destravar as vendas.
Fabricantes de caminhões e máquinas agrícolas também estão empenhados em encontrar mecanismos para elevar as vendas, que dependem de financiamentos. O problema afeta menos o segmento de máquinas rodoviárias. Fontes do setor asseguram que é difícil conseguir recursos junto ao BNDES, através de Finame.
Fonte: Automotive Business