Stark, da TAC, estará pronto em abril

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Na reta final dos testes de durabilidade, a TAC, Tecnologia Automotiva Catarinense, programou para abril a entrega da primeira pré-série de seis unidades do Stark, veículo 4×4 que terá linha de produção plena a partir de 2009. A proposta inicial da diretoria era lançar o modelo no início deste ano, mas por conta do aquecimento da demanda interna, a empresa encontrou dificuldades de abastecimento.

De acordo com o diretor-presidente Adolfo Cesar dos Santos, não havia como exigir atendimento dos fornecedores diante das necessidades dos clientes tradicionais. “Como o mercado continua acelerado, nossa estratégia é consolidar neste ano a entrega de 24 unidades para os acionistas, como era a idéia desde o princípio”. De maio a setembro a intenção é produzir uma média mensal de quatro unidades a fim de atender os sócios.

O dirigente adianta que o produto introduzido no mercado será o modelo 2009, já atendendo aos novos níveis de emissão estabelecidos pela norma Euro 4. “Os testes de resistência e durabilidade realizados nos mostraram pequenos ajustes a serem feitos, mas no geral o carro atendeu as expectativas”. Com a produção a empresa elevará seu quadro atual de 16 para 60 funcionários.

Junto à produção inicial de 2008, a diretoria trabalha para concluir o processo de capitalização da empresa. O aporte necessário para consolidar todo o desenvolvimento e estruturação da organização e do veículo foi orçado em R$ 15 milhões, dos quais R$ 9 milhões já integralizados pelos atuais sócios. O restante será captado em duas linhas de ação. Uma delas será por meio de novos sócios da iniciativa privada. Outra, que terá capítulo nesta quinta-feira, 13, na sede da empresa em Joinville, SC, é a participação do BNDES por meio do BNDESPAR, braço da instituição financeira que atua como sócio nas organizações.

O presidente da TAC observa que o objetivo não é financiar o capital restante, mas ter o BNDESPAR como parceiro. Isto também contribuirá para consolidar o processo de abertura do capital da empresa, projetado para ocorrer de três a cinco anos.
(Roberto Hunoff, de Caxias do Sul)

Fonte: Boletim Autodata