Teste: Peugeot 208 – Na ponta do lápis

 Por Luiz Humberto Monteiro PereiraAuto PressEm meio à crise da indústria automotiva brasileira, a Peugeot tenta se reinventar. Apesar de também ter perdido vendas no mercado local, a marca francesa pelo menos comemora uma elevação no “market share” brasileiro – dos 1,1% de 2015 para 1,7% no primeiro trimestre de 2016. E aposta que a modernidade da sua linha de modelos oferecidos por aqui pode ajudar a melhorar as vendas. Para reforçar esse aspecto, acaba de lançar a linha 2017 do compacto 208. As grandes novidades estão sob o capô. As versões de entrada do hatch, que eram movidas por um motor 1.5 de quatro cilindros com 93 cv, passam a ser empurradas pelo novo motor bicombustível Puretech 1.2 litro de três cilindros, com 90 cv, sempre combinado com um câmbio manual de cinco marchas. E, no topo da gama, foi introduzida a versão esportiva GT, com o poderoso motor turbo THP a gasolina de 173 cv, combinado a um câmbio manual de seis marchas. Ambos os novos motores são importados da França, da fábrica de Trémery. Toda a linha 208 é montada na fábrica de Porto Real, no Sul do estado do Rio de Janeiro.Em termos estéticos, as mudanças na linha 2017 do 208 são bastante discretas – com exceção do “hot hatch” GT, que ostenta diversos itens de esportividade explícita. O estilo está sutilmente mais alinhado com a versão europeia. A dianteira ganhou uma nova guia de luz em leds, apliques cromados próximos às lâmpadas e faróis de máscara negra. Para-choques, grade e moldura das luzes de neblina também foram sutilmente redesenhados. Na traseira, as lanternas receberam lentes escurecidas. No habitáculo, o destaque do 208 permanece sendo o chamado i-Cockpit, que combina o painel de instrumentos elevado com um volante de dimensões reduzidas, o que facilita bastante a visualização dos instrumentos. Revestimento dos bancos e os acabamentos de maçanetas, aeradores do ar-condicionado, volante e manopla do câmbio foram reestilizados.
Fonte: Uol Carros / Motor Dream