Volkswagen define sucessor de Gol no segundo semestre

Volkswagen define sucessor de Gol no segundo semestre

Fonte / Noticias Automotivas e Terra

A Volkswagen está preparando um novo ciclo de investimentos para o Brasil e o mesmo será apresentado ao mercado no segundo semestre de 2021.

Nesse plano, a VW vai revelar investimentos para fazer um novo produto que assumirá o lugar do Gol em Taubaté. Mas, não apenas isso, a marca também falará sobre a sucessão da Saveiro e também sobre SUV’s.

Pelo que se sabe, através do sindicato dos metalúrgicos de Taubaté, a categoria havia conseguido um acordo com a montadora para receber o investimento de um novo produto, sendo descrito pela empresa como um utilitário esportivo.

No acordo, o Polo entrou como uma opção adicional, que nós sabemos ser o Polo Track. Já sem o up!, que deixou a linha no Vale do Paraíba este ano, espera-se que Gol e Voyage se despeçam também até o final de 2022.

Com isso, o novo produto chegaria somente em 2023 para dar continuidade ao plano da VW de focar no segmento de entrada. Perdendo o Fox ainda este ano, a marca só terá o Gol na porta de entrada, seguido pelo Polo.

Volkswagen define sucessor de Gol no segundo semestre

A VW confirmou que o segmento é muito importante para a marca e irá investir para manter-se forte nessa categoria. Nesse caso, o chamado “A00” é tido como a maior aposta da marca e ele deverá ser um rival direto do Fiat Pulse.

Com plataforma modular MQB simplificada (A00), o novo carro compartilhará elementos com um similar indiano. Contudo, o nome Gol ainda é uma incógnita. Segundo o site Terra, analistas de mercado acreditam que o nome seja mantido.

De qualquer forma, esse novo Gol seria reclassificado pelo mercado e também pela marca, provavelmente como mais um “SUVW”. Caso adote a proposta do Pulse, o novo produto pode empurrar o Polo Track para a porta de entrada da VW.

Mas, para evitar isso, a VW teria de adotar um termo que estamos usando, convertendo-o num “SUV popular”, ou seja, um pequeno SUV com motor 1.0 aspirado, tal como existe na Índia. Seria uma forma de conter o preço numa faixa de acesso (numa visão de fabricante e não de consumidor, é claro).