Uma projeção, supostamente de revista e divulgada pelo Ferd em sua página na internet, mostra como deve chegar o futuro crossover compacto da Volkswagen. O compacto da marca alemã será feito sobre a plataforma MQB-A0 e aqui no Brasil, sua linha de produção será no complexo industrial de São José dos Pinhais-PR.
Na imagem, o Volkswagen T-Cross aparece com uma proposta visual bem semelhante ao do T-Roc, mas com para-choque que se destaca pelo faróis de neblina quadrados e de grande tamanho, mas com carroceria próxima ao do Seat Arona, feito na Espanha. O crossover da marca alemã, no entanto, não deve ser vendido no mercado europeu, pelo menos não de início, pois o T-Roc já preenche uma importante faixa de preço por lá.
O que pode acontecer na Europa é a chegada do crossover derivado direto do Polo, que terá em torno de 4,00 m de comprimento e 2,56 m de entre-eixos. Este se posicionaria na faixa de tamanho semelhante a do Ford EcoSport, enquanto o T-Roc fica mais acima. Outro que também não deve aparecer por lá é o Tharu, que por aqui será vendido como Tarek. O motivo é que seu porte é próximo do Tiguan, embora haja uma diferença de 10 cm que pode ser explorada. Porém, a questão é o preço.
No mercado brasileiro, o T-Cross já aparece como solução para a Volkswagen, sendo um SUV compacto de fato para brigar numa faixa de preços que os concorrentes atuam, entre R$ 70.000 e R$ 100.000. Comenta-se que para satisfazer os desejos de quem busca mais espaço e porta-malas, o crossover acabará chegando com o mesmo entre-eixos do Virtus (2,65 m) e obviamente com um porte maior que os 4,15 m esperados. Mas, o conceito T-Cross Breeze deixou clara a intenção de seguir o Polo com 2,56 m. Mesmo porque, o Tarek deve ter 2,64 m de entre-eixos, como o Skoda Karoq, por exemplo.
Podemos esperar pelo uso de pelo menos três motores no Volkswagen T-Cross, sendo o 1.6 MSI de 110 cavalos na gasolina e 117 cavalos no etanol, com versão manual somente, além de 1.0 TSI com 116 cavalos na gasolina e 128 cavalos no etanol, levando a mesma receita do Polo, bem como câmbio automático de seis marchas.
Nas versões mais caras, a opção pode ser o EA211 1.4 TSI de 150 cavalos tanto com o derivado de petróleo, quanto com o combustível vegetal. Nesse caso, apenas o câmbio Tiptronic deve ser oferecido. Com isso, ele será o principal produto da VW nesse segmento, que terá ainda a participação de mais quatro (na verdade cinco) modelos até 2020.
[Foto: Ferd]
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