Assim como o Jetta 2019, o Golf 2019 no mercado americano também recebe transmissão automática de oito marchas. O objetivo é tornar o hatch médio mais vendido do mundo em um carro mais econômico nos EUA, devido às restrições ambientais. Assim, a alternativa da VW foi introduzir a nova caixa da Aisin com duas marchas a mais e a manutenção do sistema Tiptronic.
O câmbio é o mesmo do Atlas e possibilita reduzir os esforços do motor durante a condução com marchas mais curtas e uma rotação mais baixa em cruzeiro, algo almejado pelo Golf para baixar o consumo nos EUA, visto que lá não é equipado com a caixa de dupla embreagem DSG de sete marchas como na Europa. A opção manual passa de cinco para seis marchas.
Mas, para a conta ser fechada, a Volkswagen substituiu o motor EA888 1.8 TSI de 170 cavalos e 25,5 kgfm pelo EA211 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm, cortando assim 20 cavalos na oferta do força do Golf 2019, mas somente com tração dianteira, pois as opções de tração 4Motion, que no caso são as peruas Golf Sportwagen e Golf Alltrack, continuam com o 1.8 TSI, mas com 27,4 kgfm.
O Golf 2019 passa a dispor de frenagem automática de emergência e monitoramento de ponto cego de série, tendo ainda controle de cruzeiro adaptativo a partir da versão SE, que também traz faróis de LED no pacote, mas somente na perua Golf Sportwagen. A linha Golf 2019 ainda é composta pelos esportivos GTI de 220 cavalos e o R com 295 cavalos, mas dotado de tração 4Motion.
Além disso, o Golf 2019 tem ainda a versão elétrica eGolf, que tem autonomia de 201 km no padrão EPA. Agora, o Golf para os EUA deixa a fábrica de Puebla, no México, passando a ser feito na Alemanha, de onde deve chegar ao mercado americano com sobretaxa de 25%, se for imposta, salvo alguma mudança estratégica envolvendo um país que recolhe 10% de imposto de importação americano, como é o caso brasileiro.
© Noticias Automotivas. A notícia Em busca de consumo menor, Golf ganha câmbio de 8 marchas nos EUA é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
