i@carros
27/10/2020
A Volkswagen começou a oferecer na Europa a versão TGI do Golf de oitava geração. Já disponível desde a geração anterior, se caracteriza pelo conjunto mecânico flex otimizado na fábrica para rodar com GNV (Gás Natural Veicular).
O Golf TGI traz um motor 1.5 turbo de quatro cilindros, que por sí só já é uma evolução do 1.4 TSI usado pela Volkswagen no Brasil. Se diferenciando entre outros pontos por funcionar no ciclo Miller, o novo propulsor é mais econômico e emite menos poluente, além de ter uma entrega de torque e potência mais linear. O 1.5 turbo desenvolve 130 cv nesta variação otimizada para GNV.
O GNV fica armazenado em três tanques, com 115 litros, que garantem uma autonomia de até 400 km. Já a capacidade de gasolina foi reduzida para apenas nove litros, já que o combustível líquido foi pensado apenas para ser utilizado como reserva em situações de emergência.
De acordo com a Volkswagen, o uso do GNV faz com que o veículo produza até 25% menos CO2 do que quando abastecido com gasolina, o que em termos numérico significa emissões de 111 a 117 gramas de CO2/km, além de emitir níveis mais baixos de óxidos de nitrogênio.
Além do Gás Natural Veicular, a Volkswagen destaca que os tanques do TGI podem ser abastecidos também com biometano, gás produzido a partir de compostagem de matéria orgânica.
Mais popular em táxis e outros veículos de trabalho no Brasil, o GNV é uma opção bastante comum no mercado europeu também para usuários comuns, onde é considerado uma alternativa mais barata e limpa de combustível. O Golf a gás será vendido no mercado europeu na carroceria hatch de cinco portas e também na station wagon Golf Variant.
