Fonte / Notícias Automotivas
Na China, a Volkswagen continua as mudanças num mercado que se cansa rápido e exige mais atualizações de estilo que o habitual no cenário internacional. Assim, os designers dos fabricantes trabalham incansavelmente para dar novas caras os automóveis locais.
Com o Lamando 2022, a FAW-Volkswagen decidiu virar a mesa e talvez imprimir certa insatisfação com o cliente chinês, adicionando um ar sinistro ao sedã médio local. Se você olhar bem para a cara dele, verá que ele tem segundas intenções e não parecem boas…
Pois é, o belo Lamando agora assusta com essa cara aí, que se espera que fiquei por lá. Os faróis cerrados e a grade em forma de sorriso, formam um conjunto expressivo além da conta. Mas, é aquilo, debater estilo é complicado. Afinal, tem gente que pode gostar.
Em segunda geração, o Lamando foi originalmente desenhado na primeira geração pelo designer brasileiro Marco Pavone, chefe de designer de exteriores da VW, que tem no Brasil seu irmão José Carlos Pavone, designer principal da filial regional.
Montado sobre a plataforma MQB, o Lamando ficou maior em sua segunda geração, medindo 4,784 m de comprimento, 1,831 m de largura, 1,469 m de altura e 2,731 m de entre eixos, assim um contemporâneo do Golf 8.
Sua base modular é a MQB Evo deste último, com a evolução dos produtos da VW na China chegando a ser bem mais acelerada que nos EUA, por exemplo.
Com linhas fluidas quem lembram um cupê, o Lamando 2022 é um equivalente do Sagitar da SAIC-VW, sendo este o nosso conhecido Jetta, nome que na China virou submarca de carros baratos, embora não necessariamente de baixo custo…
Como FAW e SAIC precisam ter seus portfólios locais, a VW sempre investe dobrado em produto na China, já tendo nacionalizado quase toda a gama, com poucos importados da Europa. O Lamando tem motor 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm, além de DSG de sete marchas.
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