Acordos que favorecem as importações

Além da vantagem cambial que favorece as compras externas pelos associados da Abeiva (agravadas por uma alíquota de 35%), há um fator decisivo que tem acelerado as importações de veículos. Trata-se dos acordos de livre comércio com a Argentina e México. Com esse mecanismo as montadoras podem estabelecer mecanismos para aproveitar melhor suas bases de produção e equilibrar investimentos. Desde o início do ano passado começou um movimento para reavivar a produção na Argentina, como no caso da Renault e Fiat, que produzirão lá o Clio e o Siena. Passaremos a importar esses veículos. Do México, que é um importador expressivo de autopeças brasileiras, temos recebido alguns veículos de maior porte ou com conteúdo tecnológico acima da média nacional, como o Fusion. Este ano o Brasil deve exportar um total de 780 mil veículos. Em contrapartida, pode importar 415 mil unidades, com um avanço de 50% em relação a 2007 (6 de junho).

Fonte: Automotive Business