Na primeira reunião da recém-criada Confederação, uma Comissão incumbiu-se de redigir a minuta final e o protocolo de adesão para aprovação do estatuto e filosofia da entidade. Naquela época, o País sofria com a Crise do Petróleo, e o setor da distribuição de veículos amargava prejuízos na tentativa de reagir ao acirramento da concorrência que se traduzia em descompasso de demanda, onde a oferta era maior do que a procura. A situação era agravada pela própria Volkswagen que detinha 65% de participação de mercado, mas não dispunha de produtos à altura dos lançamentos anunciados pelas fábricas concorrentes que começavam a se instalar no Brasil, obrigando os concessionários a garantir vendas à base de sensível perda da margem de lucro. Foi então, em 20 de dezembro de 1972, numa Segunda reunião, que 113 dos 800 concessionários existentes no País compareceram à sede da Federação do Comércio de São Paulo para adesão à entidade. Dos presentes, 107 empresários aderiram à nova associação. Substituindo a Cobrave, estava criada, naquela tarde, a Assobrav-Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen, com a eleição do primeiro Conselho Administrativo e a primeira presidência.
Com os resultados iniciais e a determinação de mudar as regras do jogo no mercado, os Concessionários Volkswagen decidiram pela organização nacional da entidade. Um primeiro encontro, em São João da Boa Vista SP, marcou o início das visitas regionais que tinham como meta a formação de uma Confederação de UNI´s União de Concessionários. A idéia foi prontamente aprovada pelos empresários da época que decidiram encampar a iniciativa convocando a rede de São Paulo. Foi a concessionária Sabrico, em São Paulo, que abrigou o início da Cobrave após inúmeras reuniões realizadas nos últimos dias de 1972.