Amarok, a picape imbatível

                                             Antônio Fraga/chicolelis –

Subindo, descendo ou atravessando rios, ela só “pede” para você dar a direção. O resto ela faz sozinha. No asfalto, o conforto de um automóvel.
Você gostaria de fazer aventuras com um modelo 4×4, com reduzida, superando subidas muito fortes e descer do outro lado atravessando um rio com meio metro de profundidade, mas não faz isso porque não saberia como controlar o veículo?
Pois a sua chance de aventurar-se, sem temer este tipo de obstáculo, chegou e o nome dela é Amarok, “Lobo” na língua de uma tribo de esquimós canadenses. A nova picape da Volkswagen, a primeira da marca em todo o mundo de tamanho médio, faz tudo sozinha: sobe e desce rampas fortes, sem que você precise acelerar na subida ou frear na descida, atravessa rios sem andar muito devagar ou muito rápido. E isto serve também para subidas/descidas fortes de garagens ou ruas de alguns bairros da capital. Você só se preocupa com a direção a seguir.
Sensacional! Este é o termo justo para definir a Amarok, que chega ao aqui em abril custando algo entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. No início, apenas com cabine dupla
Andando – Sem dúvida, a nova Volkswagen Amarok é um divisor entre as picapes. Ela muda completamente o conceito de veículo utilitário no mundo inteiro e pode até ter concorrentes no segmento, teoricamente, mas de fato, não tem. Ela é muito, mas muito mesmo, superior às demais picapes existentes no mercado mundial. Tanto em tecnologia, como em conforto e comportamento dinâmico. E em termos de tecnologia é uma maldade que comete com as “colegas”. Uma humilhação!
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Logo ao entrar é fácil perceber que foi utilizado um outro conceito. Tudo está muito próximo de um automóvel, tanto no conforto como na ergonomia. Todos os controles ao alcance das mãos.
O banco muito confortável tem várias regulagens, assim como o volante, com ajustes na profundidade e na altura. Então, achar a posição mais agradável para dirigir é moleza. Após se acomodar, cinto colocado, um giro na chave de ignição e logo vem a pergunta: o motor está ligado? Está, sim. Os novos motores a diesel da Volkswagen, a exemplo do Touareg e outros carros de passeio, têm tecnologia de ponta, digna dos mais evoluídos propulsores a gasolina. O barulho, quase nulo, mesmo em regimes mais elevados. A Amarok está equipada com um TDI de 2.0 litros, 4 cilindros e 16 válvulas, com 163 cavalos de potência máxima, sistema de injeção direta common-rail e alimentado por dois turbocompressores. O torque máximo é de 40,7 kgfm a apenas 1.500 rpm e o mais fantástico é o consumo de combustível: uma média de estrada/cidade de 13,1 km/l utilizando a tração apenas em duas rodas. Com o tanque cheio é possível fazer quase mil quilômetros.
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Este ótimo motor da Volkswagen traz o conceito de “downsizing” com baixa cilindrada, alta potência e torque. A unidade turbodiesel com injeção direta cumpre as normas mais severas de emissões e são conjugadas, de série, a uma transmissão manual ZF de seis velocidades. E aqui outra mudança radical. A Amarok tem o câmbio, mecânico, igual ao de um automóvel. A parte aparente da alavanca de câmbio é pequena, os engates justos e as trocas rápidas. E aquele desconforto de vibrações, principalmente quando se acelera, na Amarok não existe. Pode fazer o que quiser que a alavanca está lá, firme e forte.
No circuitos off-road a picape mostra toda a sua capacidade, robustez e tecnologia. Com toda a certeza, tudo o que se conhece em termos de veículos utilitários não chega à ponta dos pneus da primeira picape média da Volkswagen. É outra realidade. A tecnologia, com a ajuda de apenas alguns “botõezinhos”, faz com que a picape suba morros quase intransponíveis sem que seja necessário ajuda do motorista. Ao apertar um botão, a Amarok define a aceleração ideal e sobe sem a menor dificuldade, sem que o motorista precise colocar os pés em pedal nenhum. A mesma coisa ao descer, pois o sistema decide a velocidade, sem que se pise nos freios. Ela só não faz uma coisa sozinha: virar o volante, de resto o motorista é dispens
Fonte: Diário do Comércio