A diferença tende a ser ampliada este ano com a compra de ônibus brasileiros para o programa de renovação da frota dos urbanos uruguaios.
O acordo atual, com vencimento em 31 de julho, concede ao Brasil importar 6,5 mil veículos, dentre automóveis e comerciais leves, sem impostos. Em contrapartida o Uruguai pode comprar 20 mil veículos brasileiros nas mesmas condições. Os governos tentam desenvolver um sistema de compensação com volumes flexíveis e um período de transição para equilibrar a balança comercial nesse setor.
Está em discussão também a adoção da Política Automotriz do Mercosul, Pam, que os outros integrantes do bloco também devem participar. Como essa possibilidade ainda está fora de cogitação, a única alternativa é manter pactos bilaterais.
Um dos entraves para a formalização da Pam é a posição da Argentina. O principal parceiro do Brasil no Mercosul já divulgou sua posição: não tem interesse no livre comércio no bloco.
As negociações para renovação do acordo bilateral Argentina e Uruguai estão paralisadas porque segundo o El País falta vontade dos argentinos. Os dois países iniciaram as reuniões no ano passado. Brasil e Uruguai começaram as discussões pela renovação do acordo em março.
(Redação AutoData)
Fonte: Boletim Autodata