Como alegria de pobre dura pouco, o maior executivo do grupo explicou de forma sucinta que, caso este carro chegue ao mercado nacional, ele não custará US$ 3 mil em razão da enorme carga tributária brasileira. “Não sei se conseguiremos fazer este veículo na Índia, onde está mais do que provado que é possível construir um automóvel a baixíssimos custos. Porém, teríamos que ter uma planta, engenharia e mão-de-obra locais. Como este produto será destinado à Índia, seriam necessárias adequações para que ele seja aceito em outros mercados. E qualquer modificação, seja ela de segurança ou de motorização, custa dinheiro, o que eleva o preço do carro”.
Mesmo que dobre de valor, a novidade da Renault chegaria às ruas nacionais por aproximadamente R$ 11 mil, ou seja, menos que a metade de um Fiat Mille, modelo mais barato do País atualmente com o preço sugerido de R$ 22.900. Além do Brasil, estariam na rota de exportação do automóvel popular mercados como China e Rússia.
No que diz respeito a novas parcerias, Ghosn é categórico: “A Renault Nissan é a única aliança que funciona no mundo”. E completa: “A Renault não está discutindo uma parceria com a Chrysler, mas a Nissan sim. É só isso que eu posso dizer”. Independentemente de novos aliados, o executivo promete que a marca francesa terá um carro elétrico nas ruas antes de 2012.
(Michel Escanhola)
Fonte: Carsale