Chevrolet ameaça deixar a operação no Brasil

Apesar do crescimento nas vendas em 2018 e projeção de novo aumento em 2019, aparentemente a Chevrolet não está satisfeita com seus resultados, que a colocaram na liderança geral de vendas e também do modelo mais vendido, e ameaça até mesmo deixar o país.

A informação foi anunciada aos funcionários e também fixada nas cinco fábricas da montadora no País. No comunicado, Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul, reproduziu uma matéria do jornal Detroit News. A publicação afirma que a presidente mundial da companhia, Mary Barra, após divulgar o balanço financeiro de 2019 aos acionistas, disse que considera sair da América do Sul caso não veja melhoria nos lucros.

“Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, disse a executiva. Segundo a executiva, os maiores mercados sul-americanos continuam sendo grandes desafios. Apesar da liderança, Onix e Prisma são carros de baixa lucratividade, enquanto a S10 segura as contas. O modelo mais importante para retomar a lucratividade é o Tracker, que já teve as fotos da nova geração vazadas, mas deve chegar só em 2020.

Em fevereiro de 2018, a empresa anunciou R$ 1,2 bilhão de investimentos na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. O montante faz parte de um plano de R$ 13 bilhões que foram aplicados no País nos últimos cinco anos.

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