Defeitos nos fornecimentos, ainda um desafio

A média de defeitos nos fornecimentos de autopeças chegou a níveis elevados, trazendo como conseqüências: 1. Prejuízos pela não-qualidade da ordem de quase 2% do faturamento do setor de autopeças; 2. Possibilidade de um aumento expressivo nos recalls mais adiante; 3. Perda de competitividade diante de concorrentes internacionais e dificuldade na exportação para países de primeiro mundo. Estudo entre os associados do Sindipeças mostra que em 2007 a média de defeitos nos suprimentos recebidos era de 1.734 para cada milhão de peças – algo como até vinte vezes mais do que em cadeias européias e americanas. Esse indicador deve ter piorado com a aceleração recente das linhas de montagem. Depois de assistir a uma evolução extraordinária da qualidade na produção automotiva japonesa e coreana, vamos ser deixados para trás também pelos chineses? (5 de setembro).

Fonte: Automotive Business