Fiat apresenta novos motores 1.0 e 1.3 na Europa

Motor Firefly (Foto: divulgação)

 

Surfando na onda das demandas por menores níveis de consumo de combustível e de emissões, o grupo Fiat Chrysler anunciou em uma conferência na Áustria, na última semana, a nova geração de motores Firefly, que deverão equipar os carros da Fiat, da Alfa e da Jeep até pelo menos 2025.

Como já havíamos antecipado, os dois novos motores foram batizados de (GSE), abreviação para “Global Small Engine Family”, ou família de motores pequenos globais, em uma tradução direta. O primeiro deles (T3) é um 1.0 de três cilindros turbo capaz de gerar 120 cv e 19,3 kgfm, enquanto o segundo (T4) é um 1.3 turbo de quatro cilindros que rende 180 cv e 27,5 kgfm.  Ambos os motores podem ser eletrificados, para servirem aos modelos híbridos.

 

Os motores são equipados com injeção direta e têm pressão de combustível de 200 bar, quatro válvulas por cilindro, controle de válvula variável “MultiAir II”, e coletor de escapamento integrado na cabeça do cilindro. As apostas são de que, pelo rendimento desses propulsores, eles poderiam ser utilizados pelas três marcas do grupo. No Jeep Cherokee, no Fiat 500 e na Alfa Giulia e Giulietta, por exemplo. Os novos propulsores são feitos de alumínio e possuem tecnologia que prioriza a economia de combustível.

A dupla T3 e T4 já atende aos novos padrões de emissão. No entanto, possuem uma característica que aumenta a carga das emissões de partículas, comum em motores com injeção direta. Para minimizar essa particularidade, os fabricantes instalaram um filtro de gasolina diretamente atrás do catalisador. O grupo pretende manter esses motores em linha pelo menos até 2025.

E no Brasil?

A previsão é que o 1.0 turbo e 1.3 turbo GDI sejam aplicados primeiro no Argo e Cronos. Se o Cronos não teve versão 1.0 aspirada, terá 1.0 turbo GDI. Na Europa, o Jeep Renegade terá motor 1.3 turbo e câmbio de dupla empreagem. Por aqui, o SUV vai ganhar uma variante do motor 1.3 turbo, mas só depois de 2019.