O Fiesta, o Ecosport e o novo K são veículos que foram projetados no Centro de Desenvolvimento de Produtos da Ford, em Camaçari. É nele que será aplicada grande parte do financiamento de R$ 78 milhões, liberado pelo BNDES na semana passada para a montadora, e também parcela significativa dos R$ 2,2 bilhões previstos no programa de investimentos para o Brasil no período de 2007/2011. Mais de 700 profissionais da área de engenharia atuam na unidade. O centro é um dos cinco da Ford (os outros estão nos Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Inglaterra) interligados, o que permite o trabalho em tempo real com a troca de conhecimentos “Aliando a capacidade técnica do Brasil à criatividade baiana, temos gerado produtos bem-sucedidos no mercado, como recentemente o novo K, o Ecosport e o Fiesta”, comenta o presidente da companhia para o Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira. “A Ford trabalha de maneira muito focada na redução do tempo do desenvolvimento dos novos produtos” – diz, informando que o prazo em média é de 24 meses a 48 meses. Na avaliação de Oliveira, o centro de engenharia é uma das ferramentas mais importantes para combater a inflação de custos em qualquer lugar do mundo: “Nós usamos capacidade tecnológica para buscar materiais mais leves, recicláveis e resistentes, além de custos mais acessíveis”. Embora tenha atingido o limite de 250 mil unidades por ano, em três turnos de atividades, e represente 70% da produção e venda de carros e comerciais leves da marca no Brasil, não há previsão de investimentos na ampliação da capacidade produtiva do Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari (José Pacheco Maia Filho, Gazeta Mercantil, 22 de julho).
Fonte: Automotive Business
