O evento anual de carros de Pebble Beach, na Califórnia, sempre reúne dezenas de raríssimos automóveis antigos e novos das mais prestigiadas marcas, além de modelos extravagantes.
Dentro dessa terceira categoria, o encontro deste ano, que terminou ontem, dia 26, não foi diferente, e serviu de palco para a apresentação do superesportivo Tuatara, da empresa SSC North America.
O modelo levado a Peeble Beach é idêntico ao protótipo apresentado pela empresa há mais de sete anos. O Tuatara tem carroceria de fibra de carbono de linhas bem aerodinâmicas. A empresa divulga coeficiente de arrasto aerodinâmico de apenas 0,279, número bem menor que o de concorrentes como Bugatti Chiron (0,36), Koenigsegg Agera (0,33) e Hennessey Venom F5 (0,33).
Quanto ao peso, graças ao uso intensivo de fibra de carbono, o carro tem 1.247 kg, pouco mais do que um Honda City, por exemplo. O carro é baixo (1,1 metro), largo (1,99 m) e não muito longo (4,43 m). A distância entre eixos é de (2,67 m).
Motor pode gerar até 1.774 cavalos
A SSC North America não divulgou especificações técnicas detalhadas, mas confirmou que o Tuatara receberá um motor 5.9 V8 biturbo, capaz de atingir 8.800 rpm e de gerar 1.368 cv, com gasolina de 91 octanas. Segundo a empresa, o motor poderá ser alimentado também com E85 (85% de etanol). Nesse caso, a potência do propulsor central sobe para 1.774 cv.
Quanto à transmissão, a empresa informa que o modelo receberá uma caixa manual de sete marchas “computadorizada”. As pretensões são altas. A companhia diz que com esse conjunto o superesportivo deverá “facilmente” tirar do Koenigsegg Agera RS o recorde mundial de velocidade máxima. Isso significa ir além de 457,94 km/h, ou superar a média de 447,19 km/h obtida nos dois sentidos da pista.
A SSC North America não informou quando isso acontecerá, nem deu sinais a respeito de estimativa de preço ou início de produção.
